segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
domingo, 21 de dezembro de 2008
A MULHER E A CAPOEIRA
Há fatores que implicam, desde o início, na participação de mulheres na capoeira. A desunião e competitividade entre mulheres são mais acentuadas, pois, provavelmente, lhe faltem maturidade e sensatez ao entender a significância da capoeira e o que ela representa como esporte e manifestação cultural.
"(...) uma mulher capoeirista deveria ser a primeira a incentivar outra capoeirista e isto nem sempre ocorria". (CAPOEIRA, 1999, p. 183).
Essa agressividade entre as mulheres que praticam capoeira provém da herança de gerações que apresentam esse tipo de relação, porém essa realidade vem mudando através da dedicação das mulheres. De acordo com Capoeira (1999, p. 186) "Várias idéias, antigas e estereotipadas, caíram por terra. A primeira é que capoeira é coisa ‘só de homem’. Outro mito que naufragou é que a capoeira masculiniza a mulher (...)".
Além disso, ao referir-se a promoção de eventos exclusivamente femininos a nossa entrevistada citou desvantagens que os encontros femininos as mulheres proporcionam, pois nestes momentos as mulheres demonstram muitas divergências dentro da roda de capoeira, pois tornam-se agressivas entre si ao sentirem a necessidade de provar o seu potencial, e aceitam com dificuldades levar algumas desvantagens durante um jogo dentro.
Outro fato tão importante quanto os demais em relação ao desempenho da mulher na capoeira é a interrupção dos treinamentos, pois podem diminuir a performance da mulher para a atividade de capoeira. A gravidez pode ser um fator forte neste aspecto, pois pode haver implicações na performance e se a mulher não tiver determinação e gosto pela capoeira ela não irá se profissionalizar nesta área e, nem mesmo, dará continuidade aos seus treinamentos.
Carolina Valentim "Pezinho"
Fonte: www.portalcapoeira.com
Nos Bastidores da Capoeira
Decretado por Marechal Deodoro da Fonseca o Decreto Lei 487 dizia que: A partir de 11 de Outubro de 1890, todo capoeira pego em flagrante seria desterrado para a Ilha de Fernando de Noronha por um período de 02 á 06 meses de prisão.
Parágrafo único: É considerada circunstância agravante pertencer o capoeira, a alguma banda ou malta, aos chefes impor-se-á a pena em dobro.
A origem do nome Capoeira vem do Tupi Guarani: "CAA" = Mato "PUERA" = Que já foi
Dizia-se que quando o escravo fugia, ele ia pra Capoeira, ou seja, pro mato e fugia.
Mestre Bimba só aceitava na sua academia alunos que tivessem a carteira de trabalho assinada, fossem estudantes ou tivessem alguma ocupação reconhecida.
Antigamente havia um "Berimbau de Boca" ou "trompa de Paris" no qual a caixa de ressonância, em vez da cabaça era a boca.
"Esquenta Banho" era a senha que Mestre Bimba dava a seus alunos para um jogo rápido, apressado. A expressão nasceu após as aulas, quando Bimba obrigava os alunos a tomar banho frio e ligeiro, porque a caixa de água era pequena.
Os capoeiristas costumavam usar calças boca de sino e no período em que a capoeira ficou proibida por lei (1890-1937) a polícia, para detectar os capoeiristas, colocava um limão dentro das calças do indivíduo. Se o limão saísse pela boca das calças, a pessoa era considerada capoeiristas.
Mestre Bimba entregava aos seus discípulos um lenço azul após a conclusão do curso, um lenço vermelho após a primeira especialização e um lenço amarelo após a segunda especialização.
"Vadiar" significa jogar por prazer, por diversão. Na época da escravidão a vadiação era o lazer dos escravos nas horas de descanso.
Os capoeiristas eram contratados pelos políticos para bagunçar no dia das eleições. Enquanto as pessoas desviavam a atenção para a confusão dos capoeiras um indivíduo colocava um maço de chapas na urna ou na linguagem da época "emprenhava a urna". Vencia as eleições o candidato que dispunha de maior n.º de capoeiras.
Canjiquinha foi o criador da festa de Arromba, jogava nas festas do Largo da Bahia. Nessas comemorações vários capoeiristas se reuniam e jogavam em troca de dinheiro e bebida.
"Crocodilagem" é o nome dado a um jogo duro que submete ao capoeira a uma situação de inferioridade ou deslealdade.
Em 1824, os escravos que fossem pegos praticando capoeira recebiam trezentas chibatadas e eram enviados para a Ilha das Cobras para realizar trabalhos forçados durante três meses.
Milhares de capoeiristas foram para a Guerra do Paraguai, pois havia sido prometida a liberdade no final do conflito àqueles que participassem da batalha.
"Caxinguelê" é o nome dado a meninos que praticam capoeira.
Antigamente, era de costume os capoeiristas trajarem terno de linho branco. Era considerado um bom jogador aquele que conseguisse sair da roda com o terno impecavelmente limpo.
A orquestra do samba de roda é composta por pandeiro, violão, chocalho e prato de cozinha arranhado por uma faca.
A luta de Bimba que demorou mais tempo durou um minuto e dois segundos.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Videos Prof. Formiga
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Musicalidade na Capoeira
O excelente projeto Quixabeira, levado a cabo no interior da Bahia pelo maestro carioca Bernard Von Der Weid em 1992 e devidamente registrado pelo Instituto de Rádio Difusão Educativa da Bahia - IRDEB, gerou o CD “Da Quixabeira Pro Berço do Rio”. Nele, como no documentário Canto de Trabalho, também realizado pelo IRDEB, foi registrada a união entre a arte e o labor, contrariando uma máxima de Henry Ford em sua auto biografia que diz:
Quem as compõe não tem obrigatoriamente compromisso científico na acepção das suas letras e, muitas vezes, as fazem dentro de conceitos individuais ou do “ouvir dizer”. Por exemplo, as letras que falam de Zumbi, como mestre de capoeira no Quilombo dos Palmares, não encontram aporte científico em nenhuma literatura específica, todavia é referenciada com fundamento na necessidade popular da construção de ídolos e heróis. Podemos afirmar, por conseguinte, que o grau de veracidade, contido nos cânticos do jogo, varia do registro histórico factual até o devaneio da fértil imaginação popular mítica e lendária, baseada no inconsciente coletivo ou na versão particular e parcial de cada compositor sobre um determinado fato em questão.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
A vida na capoeira, conta Mestre Medicina
Luiz Oliveira Rocha, mas conhecido como Mestre Medicina conta-nos que começou a jogar capoeira ainda garoto, sua origem é de família humilde e afirma que sempre gostou de esportes, em sua época na cidade de Itabuna-BA (sua terra natal) tinha uma academia de judô, que era uma escola que se jogava pra aprender, ele fazia ginástica e corridas isso quando contava com 10 anos de idade.
Logo depois, através de um amigo, ficou sabendo da capoeira, que era uma coisa que se fazia na rua, nesse momento o mesmo amigo lhe falou de um capoeirista de rua que se chamava Antônio Rodrigues (já falecido) e que o levou para as rodas de rua em Itabuna, naquele período não existiam academias de capoeira, então começou a freqüentar as rodas de capoeira e desenvolveu uma paixão imensa, mandavam o avisar, "diga àquele menino que vai ter roda".
Em um bairro ou outro ele ia, até que um dia ouviu falar do Mestre Suassuna, o Reinaldo Ramos Suassuna, que naquela época era chamado de Nado. Disseram a ele "rapaz tem uma pessoa que ensina capoeira na rodagem de Itajuípe", logo que soube disso terminou entrando na academia porque tocava berimbau, passando assim a ser aluno do Nado, hoje Mestre Suassuna. Ele tinha uns 15 anos de idade, cerca de dois anos depois Mestre Suassuna foi embora tentar ganhar a vida em São Paulo e Mestre Medicina assumiu a academia dele, alterando o nome de ACRI - Academia de Capoeira Regional de Itabuna para ACRESI - Academia de Capoeira Regional Suassuna de Itabuna.
Em 1972 ele foi para Salvador, em seguida passou no vestibular de Medicina. No segundo ano do curso ele começou um trabalho que denominava Kilombolas, porque naquele momento as pessoas faziam muito pouco capoeira, sendo rara a sua prática. Era comum se praticar Karatê ou Taicondô.
Quando estava para formar, voltou a cidade natal para fazer o último ano de medicina e só retornou a Salvador para fazer residência, tentou fazzer capoeira como escola mas não deu certo e Mestre Dedé ficou com o grupo Kilombolas, que organizou-se como Associação.
Após terminar a residência ele foi morar na Ilha Mar Grande, lá teve uma experiência incrível com rapazes que pareciam garotos, era uma alegria, uma ausência de maldade, fazia uma capoeira alegre. Lá foi feito um trabalho com as características e garotos e este trabalho sendo chamado de "meninos da Ilha", este grupo se estabeleceu.
Depois de morar 5 anos em Mar Grande ele foi morar em Cachoeira-BA, local onde já trabalhava, durante um certo tempo ficou indo e voltando, quando por fim decidiu fixar residência lá, começou outra trabalho de capoeira, nesse momento sentia que tinha uma relação com a capoeira maior ainda, que a vivência mostrou de uma forma intíma, mais apertada, que a capoeira merece.
Esse trabalho para o Mestre Medicina foi o mais incrível porque o encontrou com mais maturidade e lógico, por isso, cresceu mais, alguns alunos que faziam kilombolas passaram a adotar postura bem parecida, passando a ver a capoeira com mais serenidade, tudo belo: a graduação, a roda, o berimbau, o canto, o uniforme e aí terminaram passando a utilizar o nome capoeira Raça, o pessoal de Maceió Salve Axé que é do Ventania, China que era do grupo Kilombolas, o pessoal de Itabuna do grupo Luiz Medicina.
O Mestre Medicina não gostava o fato de uma grupo com nome de uma pessoa que não fosse o Mestre Bimba, mas aceitou que o Mestre Magrelo (Itabuna-BA) que é seu aluno tenha atribuído o nome Luiz Medicina. Mas hoje acha muito bacana a idéia de que todas as pessoas estejam na capoeira de uma forma oculta, então aprovou essa transformação do grupo Luiz Medicina para capoeira Raça, ficando feliz por isso.
A Academia para o Mestre Medicina é uma escola de vida, é uma forma de você fazer companheiros e amigos, de você melhorar mais a sua caminhada.
Ele é médico, mas quando estava exercendo sua profissão foi que conseguiu provar a si mesmo a relação que tem com a capoeira, porque estava na medicina e fez o curso em 7 anos e passou no primeiro vestibular, contudo se desencantou dentro da medicina, na faculdade se deu conta que existia esse mundo que é esse nosso e passou a viver em outro mundo que era de estudante de medicina, que não tinha nada a ver com o outro mundo e nesse momento quase desistiu da medicina. Seu irmão que o salvou e disse-lhe: "não, você vai ficar na medicina, porque na verdade a medicina parece contigo, não existem muitas pessoas que parecem com a medicina, pessoas simples que atende às pessoas de uma forma comum, tem Doutor é logico e você vai ser um médico, uma pessoa comum como outra qualquer". Isso o salvou, ele estava em Itabuna e voltou para Salvador, cortou os cabelos e começou a fazer medicina novamente, enfrentando as dificuldades de um mundo diferenta da capoeira que ele enxerga como um mundo muito especial, que vale a pena viver, seus filhos cresceram no mundo da capoeira e acredita que por isso cresceram bem.
O seu aluno e amigo Mestre Magrelo carregava Luizinho (filho do Mestre Medicina) no colo, hoje os dois jogam nas rodas, isso é coisa da capoeira, só na capoeira se consegue isso, porque as pessoas param na idade. Ele afirma o Magrelo parou, Luizinho cresceu. A Capoeira te pára, ela não impede que você envelheça, até porque não tem como isso deixar de acontecer, isso é coisa de Deus e Deus nos ofereceu o direito e a condição, se você quiser retardar o processo, você envelhece devargazinho, de uma forma doce, bacana. A capoeira é uma dessas maneiras.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
A Ressurreição da Capoeira
Hoje, a capoeira não é mais privilégio da Bahia ou do Rio de Janeiro, tendo se espalhado por todo o Brasil com grande aceitação. Tornou-se um esporte competitivo, segundo a resolução do conselho Nacional de Desportos, em 1972. No exterior já se praticava em mais de 60 países.
A música faz-se notar com grande influência na capoeira. Poucas são as lutas ou muito raras aquelas que tem suas evoluções marciais interligadas aos sons de instrumentos.
A capoeira tem em seu conceito de arte marcial, afinidades que chegam quase a ser uma necessidade musical. Sons de percussão dando um ritmo ao corpo, que com as vibrações sonoras animam-se ao ponto tais estudiosos já aceitam que o som usado na capoeira, provoca reações conscientes e inconscientes de força no capoeira. O capoeira entrega seu corpo e mente àquele som, com grande interpretação psicológica e expressão corporal. Juntos, os dois conseguem na capoeira, um resultado fascinante, onde a musicalidade é parte fundamental no conjunto da luta. A música traz a uma roda de capoeira, muita força psicológica, uma união de todos aqueles que dela participam.
Dessa união a força de pensamento interna de cada um traz uma emoção forte e vibrante
aquela roda. Em contra partida, uma mesma roda de capoeira sem música ou outro som, não desperta a mesma motivação, deixando seus participantes menos excitados e até mesmo desconcentrados. As letras das músicas, em sua maioria simples, falando dos escravos, das senzalas, da liberdade oprimida... Mas se interpretadas com o sentimento que transmitem muitas delas trazem alguma ou muita emoção a quem canta, e a quem ouve
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
A Capoeira
Dá-se o nome de Capoeira, a um jogo de destreza que tem as suas origens "remotas" em Angola. Era antes uma forma de luta muito valiosa na defesa da liberdade de fato ou de direito do negro liberto, mas tanto a repressão policial quanto as novas condições sociais fizeram com que, à cerca de cem anos, se tornasse finalmente um jogo, uma vadiação entre amigos. Com esse caráter inocente, a capoeira permanece em todos os estados do Brasil.
Ainda assim, a capoeira mostrou sua força: ao ser detido um de seus mais temíveis praticantes, o nobre português José Elísio dos Reis (Juca Reis ), preso por Sampaio Ferraz. O governo republicano sofreu sua primeira crise ministerial. Juca Reis era nada menos do que irmão do Conde de Matosinhos, dono do jornal "O País", o mais ferrenho defensor da causa republicana. Nas páginas do jornal, Quintino Bocaiúva defendeu com unhas e dentes a liberdade de Juca e o governo do Marechal foi obrigado a voltar atrás: ele acabou retornando para Portugal.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Capoeira na TV e Cinema
Sinopse: Marinheiro americano treina comando de pupilos nas artes da capoeira para fazer frente ao grupo de viciados e traficantes que espalham o terror numa escola de Miami.
Capoeira Vs Muay Thai
Mestre Pastinha
Diz-se que Pastinha aprendeu capoeira ainda menino com um negro de Angola chamado Benedito que presenciou as surras que constantemente tomava de um menino mais velho. Mestre Benedito o chamou e disse: "O tempo que você perde empinando raia, vem aqui no meu cazua que vou lhe ensinar coisa de muito valia". Existem outras versões que dizem que Pastinha aprendeu capoeira bem tarde, já homem maduro.
1- O capoeirista deve ser calmo, nada de afobação, a tranqüilidade permite que o capoeira se defenda ou ataque com mais sabedoria e malandragem.
2- O capoeirista deve ser leal, tem que respeitar seus colegas e ter uma obediência quase cega às regras da capoeira.
3- Ninguém pode mostrar tudo o que tem. As entregas e revelações têm que ser feitas aos poucos. Isso serve na capoeira, na família, na vida. Há segredos que não podem ser revelados a todas as pessoas. “Há momentos que não podem ser divididos”.
4- Não se pode esquecer o berimbau. Berimbau é o primitivo mestre. Ensina pelo som. Dá vibração e ginga ao corpo da gente. O conjunto de percussão com o berimbau não é arranjo moderno não, é coisa de princípios. Bom capoeirista além de jogar deve saber tocar berimbau e cantar.
5-"Angola, capoeira mãe. Mandinga de escravo em ânsia de liberdade, seu princípio não tem método, seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista”.
6- Capoeira é mandinga, é manha, é malícia, é tudo que a boca come... Pratico a verdadeira capoeira angola e aqui os homens aprendem a ser leais e justos. A lei de angola que herdei de meus avós é a lei da lealdade. A capoeira angola, a que aprendi, não deixei mudar aqui na academia. Os meus discípulos zelam por mim. Os olhos deles agora são os meus.
"Angola, Capoeira Mãe!É mandinga de escravo em ânsia de liberdade.
Seu princípio não tem método,Seu fim é inconcebível ao mais sábio dos mestres."
(definição de Pastinha ao jogo de capoeira)
Mestre Bimba o Mestre dos Mestres
No Engenho Velho de Brotas, bairro em que nasceu, já havia desenvolvido seu próprio método. Em 1937 a sua academia foi registrada como, Centro de Cultura Física Regional e em 1939 ensinava a "Regional" no quartel da CPOR "Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Exercito." Onde trabalhou por três anos.
Um sistema de ensino com rigor pedagógico: método de ensino, lições, avaliações, turma de alunos, aulas e rodas em dias e horários definidos, livros de matrícula, controle de mensalidade, apostilas. Na Academia havia um quadro contendo um regulamento com nove itens, envolvendo aspectos técnicos e disciplinares:
1. Deixe de fumar. Proibido fumar durante os treinos.
2. Deixe de beber. O uso do álcool prejudica o metabolismo muscular.
3. Evite demonstrar aos seus amigos de fora da "roda" de capoeira seus progressos. Lembre-se de que a surpresa é a melhor aliada numa luta.
4. Evite conversa durante o treino. Você esta pagando o tempo que esta na academia, e observando os outros lutadores, aprenderá mais.
5. Procure gingar sempre.
6. Pratique diariamente os exercícios fundamentais.
7. Não tenha medo de se aproximar do oponente. Quanto mais próximo se mantiver, melhor aprendera.
8. Conserve o corpo relaxado.
9. Melhor apanhar na roda do que na rua. Quem foi aluno de Mestre Bimba, lembra-se do rigor no cumprimento dos horários.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Santa Luzia -ba
Cavernas, rios, cachoeiras, poços, lagoas e grandes paredões de rocha desenham a bela paisagem de Santa Luzia, o mais novo dos municípios da Costa do Cacau, desmembrado de Canavieiras em 1985. O cenário, que se enquadraria perfeitamente como parte da Chapada Diamantina, resguarda uma vantagem extra: a proximidade com o mar.